Escorre o sol e leva os restos de
sombra deixados pela noite.
As carroças puxadas por cavalos
recolhem,
de porta em porta,
o lixo.
No ar,
a aranha estende seus fios de baba.
Parafuso caminha pelas ruas de
Melo.Na aldeia, é tido por louco.
Ela leva um espelho na mão
e se olha com a expressão fechada.
Não desgruda os alhos do espelho.
__O que você está fazendo, Parafuso?
__Estou aqui.__responde.__
__Controlando o inimigo.
LEITORES
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
NÃO ME DEIXE SÓ
Tenho medo do escuro,
e dos temores maiores o
maior é te perder.
Tenho medo da morte,
E das mortes mais dolorosas
a maior é que seu amor morra por mim.
Tenho medo da solidão,
e da angústia mais profunda
a maior é não ter você por perto.
Tenho medo do silêncio,
e do vazio mais extremo
o maior é não ouvir tua voz.
Tenho medo de estar perdido,
mas estarei bem
se em qualquer lugar
estiver com você.
e dos temores maiores o
maior é te perder.
Tenho medo da morte,
E das mortes mais dolorosas
a maior é que seu amor morra por mim.
Tenho medo da solidão,
e da angústia mais profunda
a maior é não ter você por perto.
Tenho medo do silêncio,
e do vazio mais extremo
o maior é não ouvir tua voz.
Tenho medo de estar perdido,
mas estarei bem
se em qualquer lugar
estiver com você.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
PERFIL
Por onde passo as chamas
se apagam. e o limbo onde
repouso é casto.
Sou, de todos os homens: o mais solitário.
De todas as ervas: a mais amarga.
De todos os amores: o mais falso.
De todos os disfarces o mais perfeito.
Sou um homem cansado,
mais para mim não existe leito.
Fujo demim mesmo, mas o espelho
está na minha frente.
Sou um alicerce de um edifício
prestes a desmornar.
Sou meu próprio abismo
e nele me atiro de olhos fechados.
Estou aqui para suportar
o peso essêncial do
Amor Profundo.
se apagam. e o limbo onde
repouso é casto.
Sou, de todos os homens: o mais solitário.
De todas as ervas: a mais amarga.
De todos os amores: o mais falso.
De todos os disfarces o mais perfeito.
Sou um homem cansado,
mais para mim não existe leito.
Fujo demim mesmo, mas o espelho
está na minha frente.
Sou um alicerce de um edifício
prestes a desmornar.
Sou meu próprio abismo
e nele me atiro de olhos fechados.
Estou aqui para suportar
o peso essêncial do
Amor Profundo.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
LUXÚRIA
Entegar-se de olhos fechados
aos lábios de uma mulher.
Afogar-se
no profundo mar de desejo.
A pela queima.
Seu corpo pelo meu corpo.
Nada mais além
do fogo que nos consome.
Nada mais além
do medo de perder-se e
não querer voltar.
São dois corpos e uma só carne.
São duas almas que se tocam.
São dois corações pulsando juntos.
São eternos momentos de prazer.
SOMOS EU E VOCÊ!
aos lábios de uma mulher.
Afogar-se
no profundo mar de desejo.
A pela queima.
Seu corpo pelo meu corpo.
Nada mais além
do fogo que nos consome.
Nada mais além
do medo de perder-se e
não querer voltar.
São dois corpos e uma só carne.
São duas almas que se tocam.
São dois corações pulsando juntos.
São eternos momentos de prazer.
SOMOS EU E VOCÊ!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
EROS LÚDICO
Quero a ilusão dos olhos
de quem me vê.
Quero o leito dos afagos de
insano prazer.
Quero a solidão das noites
que pensei em você.
Quero as palavras que
nunca falei.
Quero teus abraços e teu
de quem me vê.
Quero o leito dos afagos de
insano prazer.
Quero a solidão das noites
que pensei em você.
Quero as palavras que
nunca falei.
Quero teus abraços e teu
punhal cravado em minhas costas.
Quero fazer aquelas perguntas
que não tem resposta.
Quero me perder a tua
procura.
Quero estar doente.
Quero que você seja minha cura.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
DOR
Essa dor que me desatina;
Essa dor que me consome;
essa dor que me desrói;
Essa dor que nunca some.
Essa dor dos desvairados;
essa dor sobre-humana;
Essa insuportável dor;
Essa dor que me faz sofrer.
Dói entro de mim
a dor do amor,
a dor de desejar a quem
naõ posso ter.
Essa dor poética e lírica,
A dor dos impossíveis segredos
a dor que suscita os medos,
a dor de quem suspira.
__Essa dor... é a dor
que me inspira.
Essa dor que me consome;
essa dor que me desrói;
Essa dor que nunca some.
Essa dor dos desvairados;
essa dor sobre-humana;
Essa insuportável dor;
Essa dor que me faz sofrer.
Dói entro de mim
a dor do amor,
a dor de desejar a quem
naõ posso ter.
Essa dor poética e lírica,
A dor dos impossíveis segredos
a dor que suscita os medos,
a dor de quem suspira.
__Essa dor... é a dor
que me inspira.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
NA MINHA FALA
Na minha fala há um vácuo
em cada pausa feita,
tudo é instante e demora
em passar.
Na minha fala naõ há cálculo
nos momentos de reflexão,
tudo é improviso e difícil
de imaginar.
Na minha fala há presságios
do tempo,
tudo se redime e integra-se
na incerteza.
Na minha fala não há rumores
das vésperas,
tudo encerra-se no baú
dos sonhos de
um viajante das palavras.
em cada pausa feita,
tudo é instante e demora
em passar.
Na minha fala naõ há cálculo
nos momentos de reflexão,
tudo é improviso e difícil
de imaginar.
Na minha fala há presságios
do tempo,
tudo se redime e integra-se
na incerteza.
Na minha fala não há rumores
das vésperas,
tudo encerra-se no baú
dos sonhos de
um viajante das palavras.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
AMOR PLATÔNICO
Como tecer um soneto
de amor, com suas verdades
absolutas e surreais?
Amor asssim é platônico
demais para seres comuns.
Essa amor de antíteses
e ironias imortais. Esse
amor que aniquila a razão.
Como um amor sendo mais
que impossível se concretiza em versos?
Melhor seria se esse amor que
onde mais do que os corpos
tocam-se as almas...
pela menos uma vez fosse carnal
pelo menos uma vez
um soneto de amor
ascendido em chama...
de amor, com suas verdades
absolutas e surreais?
Amor asssim é platônico
demais para seres comuns.
Essa amor de antíteses
e ironias imortais. Esse
amor que aniquila a razão.
Como um amor sendo mais
que impossível se concretiza em versos?
Melhor seria se esse amor que
onde mais do que os corpos
tocam-se as almas...
pela menos uma vez fosse carnal
pelo menos uma vez
um soneto de amor
ascendido em chama...
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
A ESTÉTICA DA ARTE
Uma escultura sem título.
__ Eu sou assim mesmo:
incompleto.
Um desenho mal acabado.
__ Eu sou assim mesmo:
incompleto.
Uma poesia de estilo haiku.
__ Eu sou assim mesmo:
inalterado.
Um vocábulo no dicionário
__ Eu sou asssim mesmo:
inalterado.
Uma tela de estilo dadaísta
__ Eu sou assim mesm:
incompriensível.
Uma poesia concretista
__ eu sou assim mesmo:
incompriensível.
__ Eu sou assim mesmo:
incompleto.
Um desenho mal acabado.
__ Eu sou assim mesmo:
incompleto.
Uma poesia de estilo haiku.
__ Eu sou assim mesmo:
inalterado.
Um vocábulo no dicionário
__ Eu sou asssim mesmo:
inalterado.
Uma tela de estilo dadaísta
__ Eu sou assim mesm:
incompriensível.
Uma poesia concretista
__ eu sou assim mesmo:
incompriensível.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
MEU IMORTAL
Nunca existiu alguém
capaz de me fazer querer existir
para sempre.
Nunca existiu alguém que
me fizesse nos seus pensamentos
ser um imortal.
Nunca me deram uma flor de prata,
nem uma rosan de metal,
nunca me deram algo que
não murchasse.
Nunca me devolveram meu
cavalo de pedra.
Nunca me deixaram realizar
as loucuras que planejei.
Estou sem meu altar secreto.
Só me resta o que é eterno:
__VOCÊ...
capaz de me fazer querer existir
para sempre.
Nunca existiu alguém que
me fizesse nos seus pensamentos
ser um imortal.
Nunca me deram uma flor de prata,
nem uma rosan de metal,
nunca me deram algo que
não murchasse.
Nunca me devolveram meu
cavalo de pedra.
Nunca me deixaram realizar
as loucuras que planejei.
Estou sem meu altar secreto.
Só me resta o que é eterno:
__VOCÊ...
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
O REI DOS MISERÁVEIS
O rei dos miseráveis
cavalga em seu cavalo
de pedra.
Ele está vestido de
uma manto irreal.
O rei dos miseráveis não tem
súditos ou servos
que lhe auxiliem.
Não tem exército,
Nem reino para defender.
Tudo que ele póssui é sonho.
todos os seus sonhos são ilusão.
O rei para em algum
lugar,
mas nunca se lembrará da
rota ou do
destino que ele escolheu.
cavalga em seu cavalo
de pedra.
Ele está vestido de
uma manto irreal.
O rei dos miseráveis não tem
súditos ou servos
que lhe auxiliem.
Não tem exército,
Nem reino para defender.
Tudo que ele póssui é sonho.
todos os seus sonhos são ilusão.
O rei para em algum
lugar,
mas nunca se lembrará da
rota ou do
destino que ele escolheu.
domingo, 17 de outubro de 2010
FILOSOFIA
sábado, 16 de outubro de 2010
JANELA SOBRE OS CICLOS
As pessoas feitas de milho, fazem
o milho. As pessoas criadas da
carne e das cores do milho, cavam
um berço para o milho e o cobrem
de boa terra e o limpam das ervas
daninhas e o regam e dizem a ele
palavras de amor. E quando o milho
está crescido, as pessoas de milho
moem sobre a terra e o erguem e
o aplaudem e o ombalam no amor do
fogo e o comem,
para que nas pessoas de milho,
o milho
continue caminhando sobre
a Terra
sem morrer...
o milho. As pessoas criadas da
carne e das cores do milho, cavam
um berço para o milho e o cobrem
de boa terra e o limpam das ervas
daninhas e o regam e dizem a ele
palavras de amor. E quando o milho
está crescido, as pessoas de milho
moem sobre a terra e o erguem e
o aplaudem e o ombalam no amor do
fogo e o comem,
para que nas pessoas de milho,
o milho
continue caminhando sobre
a Terra
sem morrer...
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
CIDADE DO SILÊNCIO
Estamos amordaçados
de olhos fechados
alçados a sorte
dos outros.
Domos obrigados
a viver no eterno silencio.
Submetem-nos
a fazer coisas ilícitas.
Obrigam-nos a construir
cidades
não alicerçadas
cidades sem cor
sem vida sem música
pertencemos e ela
contra nossa vontade.
Estamos sitiados
no silêncio.
de olhos fechados
alçados a sorte
dos outros.
Domos obrigados
a viver no eterno silencio.
Submetem-nos
a fazer coisas ilícitas.
Obrigam-nos a construir
cidades
não alicerçadas
cidades sem cor
sem vida sem música
pertencemos e ela
contra nossa vontade.
Estamos sitiados
no silêncio.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
MEDÍOCRE
Vivo esta noite
como uma perpétua
prisão.
aqui me encerro
esperando o tempo que
tarda em passar.
Delírios não bastam ,
pois o manto do tédio
cobre-me. Fujo, mas não
há escape.
Esta noite é reflexo
da vida insana. Do
caminho que escolhi
quando estava cego
de prazer carnal.
É difícil enfrentar,
difícil de dizer, mas
a minha rara existência
lúcida
está num denso vazio
que a noite guarda
em silêncio.
como uma perpétua
prisão.
aqui me encerro
esperando o tempo que
tarda em passar.
Delírios não bastam ,
pois o manto do tédio
cobre-me. Fujo, mas não
há escape.
Esta noite é reflexo
da vida insana. Do
caminho que escolhi
quando estava cego
de prazer carnal.
É difícil enfrentar,
difícil de dizer, mas
a minha rara existência
lúcida
está num denso vazio
que a noite guarda
em silêncio.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
VISÃO
Uma casa simples e
pequena.
Livres fragmentos de
cores
de sons
de figuras singulares.
Uma alma que desperta
pureza.
Esa é a luz no interior
do espelho. Essa é a
estrela solitária
das noites sem luar.
O que é tão puro que
nem simplesmente existe.
Essa visão tive nas
noites de vigília.
pequena.
Livres fragmentos de
cores
de sons
de figuras singulares.
Uma alma que desperta
pureza.
Esa é a luz no interior
do espelho. Essa é a
estrela solitária
das noites sem luar.
O que é tão puro que
nem simplesmente existe.
Essa visão tive nas
noites de vigília.
domingo, 10 de outubro de 2010
JANELA SOBRE AS MANCHETES DAS PÁGINAS POLICIAIS DA IMPRENSA LATINO-AMERICANAS
Cego de ciúmes transformou
doce menina em almôndega de sangue.
Suicidou-se despencando do oitavo andaaaaaaaaaaaar.
POR BEBER DEMAIS
VIRA HOMOSSEXUAL!
Roubado quadro de artista cega
que pinta de ouvido!
doce menina em almôndega de sangue.
Suicidou-se despencando do oitavo andaaaaaaaaaaaar.
POR BEBER DEMAIS
VIRA HOMOSSEXUAL!
Roubado quadro de artista cega
que pinta de ouvido!
FLOR POÉTICA
As flores saltam
abismos abstratos.
saltam vales inóspitos.
Saltam montanhas de problemas.
Saltam os buravcos sem fundo.
saltam tudo e
mais um pouco.
Mas,há... uma
flor caiu
nos abismos abstratos
outra nos vales inóspitos
outra na montanha de problemas
outra no buraco sem fundo.
Só sobrou uma flor...
(A FLOR POÉTICA).
abismos abstratos.
saltam vales inóspitos.
Saltam montanhas de problemas.
Saltam os buravcos sem fundo.
saltam tudo e
mais um pouco.
Mas,há... uma
flor caiu
nos abismos abstratos
outra nos vales inóspitos
outra na montanha de problemas
outra no buraco sem fundo.
Só sobrou uma flor...
(A FLOR POÉTICA).
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
BREVE CARTA
O amor fere
a alma do amante.
O amante sofre por
amor.
O amor causa dor
e a dor é incessante.
O amor é i ortal,
porém mata.
Assim como as letras
de uma breve carta,
onda um amante
apaixonadoabre o coração,
busca o perdão da amada
desesperado.
O amante é cativo,
mas está preso por vontade.
O amante é o poeta.
Esta carta é a sua única verdade.
a alma do amante.
O amante sofre por
amor.
O amor causa dor
e a dor é incessante.
O amor é i ortal,
porém mata.
Assim como as letras
de uma breve carta,
onda um amante
apaixonadoabre o coração,
busca o perdão da amada
desesperado.
O amante é cativo,
mas está preso por vontade.
O amante é o poeta.
Esta carta é a sua única verdade.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
NESSES CABELOS
Nesses cabelos repousam
uma rosa vermelha.
Eles se refletem no
mesmo espelho de prata.
Nesses cabelos macios e
de tranças delicadas
estão gravados os toques
de minhas maleáveis mãos.
Nesses cabelos longos
fitei meus olhos
castanhos claros.
Nesse cabelos frios
e presos senti
o profundo desejo de
pertence-la de novo.
Esses cabelos me
atraem pra dentro
de ti.
Num rumo que me leva
para dentro do
teu coração.
uma rosa vermelha.
Eles se refletem no
mesmo espelho de prata.
Nesses cabelos macios e
de tranças delicadas
estão gravados os toques
de minhas maleáveis mãos.
Nesses cabelos longos
fitei meus olhos
castanhos claros.
Nesse cabelos frios
e presos senti
o profundo desejo de
pertence-la de novo.
Esses cabelos me
atraem pra dentro
de ti.
Num rumo que me leva
para dentro do
teu coração.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
MINHA FLOR LILÁS
A minha flor lilás
plantei num jardim invisível.
Cuidei com zelo
de suas pétalas
delicadas e hipnotizantes.
A minha flor,
a única que prende-me,
e me afsta de mim
mesmo.
O Universo da minha flor
é oculto e belo.
Ela sempre se abre
sob um sol amarelo,
sob um céu azul.
Ah! minha flor lilás
por ela me desfaço,
e junto em mim mesmo
cada pedaço.
Com ela cada instante
é eterno.
plantei num jardim invisível.
Cuidei com zelo
de suas pétalas
delicadas e hipnotizantes.
A minha flor,
a única que prende-me,
e me afsta de mim
mesmo.
O Universo da minha flor
é oculto e belo.
Ela sempre se abre
sob um sol amarelo,
sob um céu azul.
Ah! minha flor lilás
por ela me desfaço,
e junto em mim mesmo
cada pedaço.
Com ela cada instante
é eterno.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
LEIGO
Na manhã seguinte
não
haverá
chuva.
Apenas o pranto
interior
será
infindo.
................................____
Mas enquanto
fazemos uma
previsão oculta
de algum futuro
nada
mais é
feito.
não
haverá
chuva.
Apenas o pranto
interior
será
infindo.
................................____
Mas enquanto
fazemos uma
previsão oculta
de algum futuro
nada
mais é
feito.
domingo, 3 de outubro de 2010
OLHOS
Entender o instante
silêncio. O puro momento
inalterado. O momento agravado.
Entender e aceitar o
tempo é apenas olha-lo,
depois refletir em seu
próprio espelho.
A visão se constrói
abstrata: apenas uma
tela brancopoética faz
surgir as reais e absolutas
metamoforses.
Comtemplar o instante
sem entende-lo.
Reconstruir
instante sem olhar no
passado.
Meus olhos fatais
e invisíveis
hipnotizam
seres e prendem almas
no irreal instante.
silêncio. O puro momento
inalterado. O momento agravado.
Entender e aceitar o
tempo é apenas olha-lo,
depois refletir em seu
próprio espelho.
A visão se constrói
abstrata: apenas uma
tela brancopoética faz
surgir as reais e absolutas
metamoforses.
Comtemplar o instante
sem entende-lo.
Reconstruir
instante sem olhar no
passado.
Meus olhos fatais
e invisíveis
hipnotizam
seres e prendem almas
no irreal instante.
sábado, 2 de outubro de 2010
ANJO
Um ser puramente
cobre o universo
e cintila luz
no breu.
Fado justo ao ser
que perde-se nas
palavras
e encontra-se
no mistério.
Suas asas castas
nunca ficam exauridas
mesmo com infinita
jornada.
Místico e obediente
o sr puro revela-se
esporadicamente aos
privilegiados.
Único e sacro ser
que guarda tesouros
intactos.
Invisível, mas real...
cobre o universo
e cintila luz
no breu.
Fado justo ao ser
que perde-se nas
palavras
e encontra-se
no mistério.
Suas asas castas
nunca ficam exauridas
mesmo com infinita
jornada.
Místico e obediente
o sr puro revela-se
esporadicamente aos
privilegiados.
Único e sacro ser
que guarda tesouros
intactos.
Invisível, mas real...
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
JANELA SOBRE A CHEGADA
O filho de pillar e Daniel Wainberg
foi batizado à beira-maar.
E no batizado, ensinaram a
ele o que era sagrado.
Recebeu um caracol.
__Para que aprenda a amar a água.
Abrirama gaiola de um pássaro preso.
__Para que aprendam a amar o ar.
Deram a ele uma flor de gerênio.
__Para que aprenda amar a terra.
E deram uma garrafinha tampada.
__Não abra nunca, nunca. Para
aprender a amar o
mistério.
foi batizado à beira-maar.
E no batizado, ensinaram a
ele o que era sagrado.
Recebeu um caracol.
__Para que aprenda a amar a água.
Abrirama gaiola de um pássaro preso.
__Para que aprendam a amar o ar.
Deram a ele uma flor de gerênio.
__Para que aprenda amar a terra.
E deram uma garrafinha tampada.
__Não abra nunca, nunca. Para
aprender a amar o
mistério.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
O SONO
O sonho cai
nítido em noites
aparentemente
simplórias.
A realidade
inventeda em
faces-homens irreais
e sarcástico.
Vida transitória
nas núvens
profundas na
parada da ilusão.
nítido em noites
aparentemente
simplórias.
A realidade
inventeda em
faces-homens irreais
e sarcástico.
Vida transitória
nas núvens
profundas na
parada da ilusão.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
ARTISTA PLÁSTICO
Criar os símbolos
inquestionáveis.
Atribuir a um objeto
uma significação sobrenatural,
venerada e
inquestionável.
Um fetiche: analisar
a mediocridade das coisas.
Atribuir as imagens
a arte inexistente.
Um objeto em si não
é arte, mas sim
o significado atribuido
a ele.
um artista recria
suas formas e significados
inexatos.
inquestionáveis.
Atribuir a um objeto
uma significação sobrenatural,
venerada e
inquestionável.
Um fetiche: analisar
a mediocridade das coisas.
Atribuir as imagens
a arte inexistente.
Um objeto em si não
é arte, mas sim
o significado atribuido
a ele.
um artista recria
suas formas e significados
inexatos.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
JANELA SOBRE A CIDADE (PARTE 2)
Estou sozinho na cidade
estrangeira, e não conheço
ninguém, e não entendo
a língia que falam. Mas alguém
brilha, de repente, no meio
da multidão, como de repente
brilha uma palavra perdida
na página ou uma graminha
qualquer na cabeleira
da terra...
estrangeira, e não conheço
ninguém, e não entendo
a língia que falam. Mas alguém
brilha, de repente, no meio
da multidão, como de repente
brilha uma palavra perdida
na página ou uma graminha
qualquer na cabeleira
da terra...
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
O POETA APENAS...
Alguém bate a porta,
buscando acolhimento.
Não há quem a abra,
não há quem revele o segredo.
O estrangeiro chega,
buscando acolhimento.
Não há quem o abrigue,
não há quem mostre refúgio.
O estranho pede ajuda,
buscando acolhimento.
Não há quem o receba,
não há quem mostre auxílio.
O poeta busca resposta,
mas só encontra mistério.
Não há quem o esclareça,
não há quem mostre lucidez...
buscando acolhimento.
Não há quem a abra,
não há quem revele o segredo.
O estrangeiro chega,
buscando acolhimento.
Não há quem o abrigue,
não há quem mostre refúgio.
O estranho pede ajuda,
buscando acolhimento.
Não há quem o receba,
não há quem mostre auxílio.
O poeta busca resposta,
mas só encontra mistério.
Não há quem o esclareça,
não há quem mostre lucidez...
domingo, 26 de setembro de 2010
UM FOGO
Um fogo uni corpos
matéria fundi-se
exala pureza.
Um fogo é inércia
consome-se
em nada absoluto
Um fogo nunca estéril
inutiliza formas e
seu metal
em cinza.
Um fogo em síntese
meteamorfoseia estátuas
vivas e anula
sígnos.
matéria fundi-se
exala pureza.
Um fogo é inércia
consome-se
em nada absoluto
Um fogo nunca estéril
inutiliza formas e
seu metal
em cinza.
Um fogo em síntese
meteamorfoseia estátuas
vivas e anula
sígnos.
sábado, 25 de setembro de 2010
CANÇÃO IMPOSSÍVEL
Os que vivem puramente
entre os tempos
importúnuos de inspiração.
Os que fazem sonhos
entre um múrmurio
de pensamento.
Os que andam cegamente
entre labirintos
de solidão.
Os que navegam sem rumo
entre mares
nunca desvendados.
Os que ouvem vozes
entre a multidão
do seu próprio silêncio.
Os que desenham formas
e rotas inalteradas
no seu invisível interior.
entre os tempos
importúnuos de inspiração.
Os que fazem sonhos
entre um múrmurio
de pensamento.
Os que andam cegamente
entre labirintos
de solidão.
Os que navegam sem rumo
entre mares
nunca desvendados.
Os que ouvem vozes
entre a multidão
do seu próprio silêncio.
Os que desenham formas
e rotas inalteradas
no seu invisível interior.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O CÉU E O OCEANO
O oceano de cabeça para baixo;
(o céu).
O céu de cabeça para baixo;
(o oceano).
Um céu de memória,
um oceano de pensamento,
Procuro-me na história,
Estou no ar, ou no firmamento?
Meus pés soltos,
Minhas mãos desgarradas,
Ando...por essas ruas
que não ten chão.
Um céu de memória,
Um oceano de pensamento,
O oceano: minha água;
O céu: meu alimento.
__Estou na ar, ou no firmamento?
(o céu).
O céu de cabeça para baixo;
(o oceano).
Um céu de memória,
um oceano de pensamento,
Procuro-me na história,
Estou no ar, ou no firmamento?
Meus pés soltos,
Minhas mãos desgarradas,
Ando...por essas ruas
que não ten chão.
Um céu de memória,
Um oceano de pensamento,
O oceano: minha água;
O céu: meu alimento.
__Estou na ar, ou no firmamento?
terça-feira, 21 de setembro de 2010
POEMA DE LUCIDEZ
Um dia,
achei que era poeta; me anganei.
Vi que minhas
dúvidas e minhas inexatas complexidades
cobriam-me
ao ponto de perder-me
dentro de mim.
Fui labirinto.__tive delírios.
__Voei sem ter asas.
Mas poeta (que sou),
não encontra respostas,
apenas instaura dúvidas.
Em um dia lúcido
meditei entre um e outro
aspectro de memória e pensamento,
concluí, então:
Era homem, comum,
como outro qualquer.
Mas ser poeta...é a minha essência
As palavras nascem ... dou vida a elas...
achei que era poeta; me anganei.
Vi que minhas
dúvidas e minhas inexatas complexidades
cobriam-me
ao ponto de perder-me
dentro de mim.
Fui labirinto.__tive delírios.
__Voei sem ter asas.
Mas poeta (que sou),
não encontra respostas,
apenas instaura dúvidas.
Em um dia lúcido
meditei entre um e outro
aspectro de memória e pensamento,
concluí, então:
Era homem, comum,
como outro qualquer.
Mas ser poeta...é a minha essência
As palavras nascem ... dou vida a elas...
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
CANÇÃO SIMPLES
Na manhã que desperta
espero uma frágil
cantiga de segredos simples.
Espero ouvir cantigas raras
que me trazem ao acolhimento,
onde as vozes são discretas.
Na manhã que desperta
esperover a última estrela
antes do sol nascer.
Assim a vida que começa incerta,
cheia de sombras, brilha
na tempo certo de crescer...
espero uma frágil
cantiga de segredos simples.
Espero ouvir cantigas raras
que me trazem ao acolhimento,
onde as vozes são discretas.
Na manhã que desperta
esperover a última estrela
antes do sol nascer.
Assim a vida que começa incerta,
cheia de sombras, brilha
na tempo certo de crescer...
domingo, 19 de setembro de 2010
IMACULADO
Procuro
a arte inviolável
do não saber
onde os imaculados
convivem e a
pureza reina
onde os corpos
insípidos intocáveis
se deixam e as
mentes se enxergam
onde a chama é inerte
e não queima
onde os insípidos vales
se unem
para formar
a ideia infinita
de escrever
com perfeição...
a arte inviolável
do não saber
onde os imaculados
convivem e a
pureza reina
onde os corpos
insípidos intocáveis
se deixam e as
mentes se enxergam
onde a chama é inerte
e não queima
onde os insípidos vales
se unem
para formar
a ideia infinita
de escrever
com perfeição...
sábado, 18 de setembro de 2010
EXEMPLOS
__Minha fala é
lúdica
lúcido espectro
de pureza...
__Minha fala é
arquiteta
desmembrada no
vácuo...
__Minha fala é
canto interior
refletido em
espelhos...
__Minha fala é
impossível
altar dos
segredos...
lúdica
lúcido espectro
de pureza...
__Minha fala é
arquiteta
desmembrada no
vácuo...
__Minha fala é
canto interior
refletido em
espelhos...
__Minha fala é
impossível
altar dos
segredos...
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
JANELA SOBRE O CORPO
A igreja diz:
O corpo é uma culpa.
A ciência diz:
O corpo é uma máquina.
A publicidade diz:
O corpo é um negócio.
O
corpo
diz:
Eu sou uma festa.
O corpo é uma culpa.
A ciência diz:
O corpo é uma máquina.
A publicidade diz:
O corpo é um negócio.
O
corpo
diz:
Eu sou uma festa.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
RECRIAÇÃO
As estrelas e fontes
rubras
jorram uma única essência.
Puramente escoam-se
entre seus becos em
forma de labirinto.
Tramam entre si
a impossível fuga.
Penetram entre outros
universos e recriam
novas formas do
ser absoluto.
Não mais estrela
nem fonte, integra-se
com almas e corpos
singulares.
Nova essência
fluindo o
irreal propósito
da vida...
rubras
jorram uma única essência.
Puramente escoam-se
entre seus becos em
forma de labirinto.
Tramam entre si
a impossível fuga.
Penetram entre outros
universos e recriam
novas formas do
ser absoluto.
Não mais estrela
nem fonte, integra-se
com almas e corpos
singulares.
Nova essência
fluindo o
irreal propósito
da vida...
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
JANELA SOBRE A UTOPIA
Ela está no horizonte
__Diz Fernando Birri
.
__Me aproximo dois passos,
ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e
o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe,
jamais a alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso:para caminhar...
__Diz Fernando Birri
.
__Me aproximo dois passos,
ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e
o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe,
jamais a alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso:para caminhar...
sábado, 11 de setembro de 2010
JANELA SOBRE AS DITADURAS INVISÍVEIS
A mãe abnegada exerce a ditadura
da servidão.
O amigo solícito exerce a ditadura
do favor.
A caridade exerce a ditadura
da dívida.
a liberdade de mercado permite
que você aceite os preços que lhe são
impostos.
A liberdadede opnião permite que
você escute aqueles que opnam
em seu nome.
A liberdade de eleição permite que
você escolha o molho com o qual
será devorado.
da servidão.
O amigo solícito exerce a ditadura
do favor.
A caridade exerce a ditadura
da dívida.
a liberdade de mercado permite
que você aceite os preços que lhe são
impostos.
A liberdadede opnião permite que
você escute aqueles que opnam
em seu nome.
A liberdade de eleição permite que
você escolha o molho com o qual
será devorado.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
ROSA ANTIGA
Antigamente uma rosa
frondosa e
elíptica desprendeu-se.
Uma rosa perdeu
suas pétalas. Pétalas que
se desprendem
continuamente num ciclo
de desprendimento.
Antigamente uma rosa
elegante e
cheirosa . Apenas a
antiga rosa rosa,
a bela... atrai-me para
dentro de mim.
frondosa e
elíptica desprendeu-se.
Uma rosa perdeu
suas pétalas. Pétalas que
se desprendem
continuamente num ciclo
de desprendimento.
Antigamente uma rosa
elegante e
cheirosa . Apenas a
antiga rosa rosa,
a bela... atrai-me para
dentro de mim.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
JANELA SOBRE AS PROIBIÇÕES
Na parede de um botequim de
Madri,
um cartaz avisa:PROIBIDO CANTAR.
Na parede do
aeroporto do
Rio de Janeiro
um aviso informa:PROIBIDO BRINCAR
com os carrinhos porta-bagagem.
ou seja:
ainda existe gente que
canta
ainda existe gente que
brinca.
Madri,
um cartaz avisa:PROIBIDO CANTAR.
Na parede do
aeroporto do
Rio de Janeiro
um aviso informa:PROIBIDO BRINCAR
com os carrinhos porta-bagagem.
ou seja:
ainda existe gente que
canta
ainda existe gente que
brinca.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
JANELA SOBRE O MEDO
A fome come o medo.O medo do
silêncio atordoa as ruas.
O medo ameaça.
Se você amar, vai pegar aids.
Se fumar , vai ter câncer.
Se respirar, vai se contaminar.
Se beber, vai vai ter acidentes.
Se comer, vai ter colesterol.
Se falar, vai perder o empergo.
Se caminhar, vai ter violência.
Se pensar, vai ter angústia.
Se duvidar, vai ter loucura.
Se sentir, vai ter solidão.
silêncio atordoa as ruas.
O medo ameaça.
Se você amar, vai pegar aids.
Se fumar , vai ter câncer.
Se respirar, vai se contaminar.
Se beber, vai vai ter acidentes.
Se comer, vai ter colesterol.
Se falar, vai perder o empergo.
Se caminhar, vai ter violência.
Se pensar, vai ter angústia.
Se duvidar, vai ter loucura.
Se sentir, vai ter solidão.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
JANELA SOBRE A PALAVRA (VI)
A letra A tem as pernas abertas.
A M é um sobe-desce que vai
do céu ao inferno.
A O, circulo fechado,
asfixia.
A R está evidentimente grávida.
__Todas as letras da palavra
AMOR
são perigosas__comprova
Romy Díaz-Perera.
Quando as palavras saem da boca,
ela as vê desenhadas no ar...
A M é um sobe-desce que vai
do céu ao inferno.
A O, circulo fechado,
asfixia.
A R está evidentimente grávida.
__Todas as letras da palavra
AMOR
são perigosas__comprova
Romy Díaz-Perera.
Quando as palavras saem da boca,
ela as vê desenhadas no ar...
domingo, 5 de setembro de 2010
JANELA SOBRE UMA MULHER (1)
Essa mulher é uma casa secreta.
Em seus cantos,
guarda vozes e
esconde fantasmas.
Nas noites de inverno,
jorra fumaça.
Quem entra nela, dizem,
não sai nunca mais.
eu atravesso o fosso profundo que
a rodeia.
Nessa casa serei habitado.
Nela me espera o vinho que me
beberá.
Muito suavemente bato na porta,
e espero.
Em seus cantos,
guarda vozes e
esconde fantasmas.
Nas noites de inverno,
jorra fumaça.
Quem entra nela, dizem,
não sai nunca mais.
eu atravesso o fosso profundo que
a rodeia.
Nessa casa serei habitado.
Nela me espera o vinho que me
beberá.
Muito suavemente bato na porta,
e espero.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
ESTÉRIL(PARTE 1)
Não produzir rosas.
Nunca produzir vidas.
Jamais unir corpos.
Infecundar corações.
Nascer uma flor anônima.
Neutralizar o sangue.
Germinar apenas a imóvel pedra.
Invisível homem salta abismos.
Humanizar formas indiscretas.
Tornar-se
inútil decaente deserto
Nunca produzir vidas.
Jamais unir corpos.
Infecundar corações.
Nascer uma flor anônima.
Neutralizar o sangue.
Germinar apenas a imóvel pedra.
Invisível homem salta abismos.
Humanizar formas indiscretas.
Tornar-se
inútil decaente deserto
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
LÚCIDO ABISMO
De tudo que ouvi
atravessando os
sepúlcros falantes.
Sempre pude reter uma
desesperança.Sempre
pude ouvir sussurros de
desespero.
De tudo que senti
atravessando um céu
de desamparo.
Sempre pde reter
a chaga invisível e
ver a agonia prendendo-se a
minha pura essência.
De tudo que fiz,
minha pura criação
foi a imagem do sonho
esquecido...
atravessando os
sepúlcros falantes.
Sempre pude reter uma
desesperança.Sempre
pude ouvir sussurros de
desespero.
De tudo que senti
atravessando um céu
de desamparo.
Sempre pde reter
a chaga invisível e
ver a agonia prendendo-se a
minha pura essência.
De tudo que fiz,
minha pura criação
foi a imagem do sonho
esquecido...
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
ESTÉRIL(parte 2)
Fiz uma canção,
sem letra,
sen música,
sem nada.
Fiz um mundo,
sem cor,
sem vida,
sem nada.
fiz os olhos,
cegos.Fiz a paz,
irreal.
fiz o céu
sem estrelas,
sem luz
sem nada.
fiz o nada
com minhas hábeis mãos,
e produzimais do que
o invisível.
sem letra,
sen música,
sem nada.
Fiz um mundo,
sem cor,
sem vida,
sem nada.
fiz os olhos,
cegos.Fiz a paz,
irreal.
fiz o céu
sem estrelas,
sem luz
sem nada.
fiz o nada
com minhas hábeis mãos,
e produzimais do que
o invisível.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
DOCE MEDO
Todas ás vezes que vens é como se fosse a última.
Todas ás vezes que vais
sinto medo da dor da tua ausência.
Mesmo gravado em teu coração
sinto medo de que me perdas
dentro de teus olhos.
Tenho medo de cessar essa vontade de desejar-te
a cada momento.
És dona de tudo que tanto receio
e tanto quero ter.
Mais do que da morte
tenho medo de que me deixes.
Somos o mesmo espírito
completando-se
na oposição de nossas
almas...
Todas ás vezes que vais
sinto medo da dor da tua ausência.
Mesmo gravado em teu coração
sinto medo de que me perdas
dentro de teus olhos.
Tenho medo de cessar essa vontade de desejar-te
a cada momento.
És dona de tudo que tanto receio
e tanto quero ter.
Mais do que da morte
tenho medo de que me deixes.
Somos o mesmo espírito
completando-se
na oposição de nossas
almas...
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