Cansa-me ser a lira comedida;
Cansa-ser o homem áustero;
Cansa-me ser a poética tragédia.
Tudo que vivo é ilusão;
E a vida é a vigilância da morte,
Minha vida está cheia de tudo,
O destino poético é a solidão.
Mas estou cansado... quero
descansar!
Descansar dos exageros líricos
e dos labirintos poéticos.
sobre-humana; nem a forma,
nem o instante contém
minha chama despida...