FRAGILIDADE

Sou inteiramente frágil,
passivo as vontades alheias;
em mim ficaram as marcas de rostos inconfundíveis
e no meu peito ficaram cicatrizes
de palavras pesadas.

Minhas costas já suportaram
as futilidades da minha alma pesada
e isso me cansou!

Estou exausto!
Preciso me refugiar em algum
coração solícito e repousar.

JANELA SOBRE UMA MULHER (PARTE 3)

Ninguém conseguirá matar aquele tempo;
Ninguém vai conseguir jamais: nem nós.
Digo:enquanto você existir,
Onde quer que esteja,
Ou enquanto eu existir.
Diz o almanaque que naquele tempo
Já não existe;
Mas esta noite
Meu corpo nú
Esta transpirando
Você...

IMORTAIS 不滅

Nunca achei que a vida podia ser imortal.

Até o dia em que vi os seus olhos verdes e seu rosto inconfundível.

Parecia ter achado um tesouro ou algo ainda mais valioso.

Como agora não tenho exatas palavras para descreve-la, porque eu nunca fui bom com palavras quando tive que usá-las. 

 

Sempre fui muito tímido também, e isso nunca me favoreceu, agora meu medo da morte é efêmero demais para assustar- me com a possibilidade de perde-la e nunca mais ser feliz ao lado de outra pessoa.

Talvez tudo isso seja papo de poeta ou até mesmo tento disfarçar minhas fraquezas passionais, mas o fato é que nunca mais serei imortal.

Ser imortal em seus pensamentos ou em suas lembranças, ser um imortal em seus momentos de carência e de desolação, ser um imortal para uma pessoa e só para ela revelar meus segredos e imperfeições.

Seria uma pena deixá-la ir sem antes dizer o que sempre senti. Mesmo que depois me arrependa de ter dito, seria pior deixá-la ir sem ter dito nada.

Vou dizer que ser imortal não é viver para sempre, nem escapar da morte. É apenas ser lembrado por alguém especial.

不滅

POEMA DE VIDAS

AINDA QUE A VIDA CONTINUE A EXISTIR

DENTRO DE CADA UM DE NÓS

ELA PRECISA SER LIBERTADA

ELA PRECISA SAIR DE NOSSO INTERIOR

E BROTAR EM OUTRAS TERRAS

E CHEGAR AO ÍNTIMO DE NOSSOS AMIGOS

DAQUELES QUE NOS CERCAM!

CREIA NISSO E VEJA O QUE ACONTECERÁ

VEJA QUE A VIDA NÃO FOI FEITA PARA SER ESTAGNADA

NEM SER TRANCADA NAS CHAVES ARCÁICAS

MAS PARA SER EVIDENCIADA NAS FORMAS MAIS SIMPLES E FANTÁSTICAS

DENTRO DE CADA SER OBSCURO OU NÃO

VIVENDO E VALES INÓSPITOS DE CADA MUNDO PARTICULAR

CERCADO PELO CASTELO DE AREIA E PEDRAS PRECIOSAS

CERCADO AINDA POR UM RIO PURO E DE ÁGUAS CLARAS

VEJA O ÍNTIMO DE CADA HOMEM DE ADA MULHER

DE TODAS AS PESSOAS QUE SE DESPOEM A

ACESSAR A NOSSA ALMA E DESOBRIR O QUE ESTÁ TRANCADO

ESCONDIDO, A VERDADE DENTRO DE NOSSAS VIDAS

OBSOLETAS E DEMARCADAS POR CICATRIZER SINGULARES

ISSO TUDO É APOESIA PURA QUE EMANA DE UM SER CASTO

E QUE PROCURA SER ACEITO NO MUNDO DOS IMORTAIS

PELA SIMLES RAZÃO DE SER MAGNIFÍCO 

E SUBLIME NAS SUAS PALAVRAS.

EU 私はカルロスだ

Vivo de intensas 
e curtas paixões.
Dos restos de amor
que são deixados para trás.
Sou um desvairado
que soluça sem chorar

e chora sem soluçar.
Sou intenso
em minhas palavras 
e calmo em minhas 
incontidas emoções.


Se vivesse de prazer
estaria morto.
vivo , na verdade, de dores
poéticas, daquelas que 
abrem feridas invisíveis
e machucam e me deixam
na agonia do amor profundo.
E eu nem sei mais
porque vivo a sofrer.


Suplico um pouco...
de tudo que tanto anseio
e não posso ter.

PROFANO

Eis aí o galardão do vosso pecado
e a culpa dos teus atos imundos.
Éreis puro na tua infância
e agora és um nada de impureza.
Tudo em ti é maculado e insensato.


Éreis o deleite dos bons costumes
e agora és o espelho profano
das pérfidas alcinações.


Não há esperança para ti.
Perceba o punhal em tuas mãos
e o sangue escorrendo em teus braços.


perdes-te tua castidade, para que?
Para se deleitar com o que é profano
e depois subjugar a si mesmo?


Basta!
És a escória dos homens.

PECADO

Quando eu tentei acordar do sonho
em que você me colocou
cai em um abismo de amor e ilusão
e como em um labirinto de pecados
criei o meu mundo
isolado de tudo e de todos
aqueles capazes de me iludir
no âmago
de meus desvaneios.

E no fim
encontrei no fundo
de minha alma
uma luz
que me traz de volta

para você!

POÉTICA

Sempre quis o impossível das possibilidades
E as ignotas desrazões do ser casto
Mas sempre acabo indo
para a mais simples das escolhas.


A única coisa que me atrai  a poesia
é que só assim entendo o impossível
e me torno infinito.


As possibilidades impossíveis 
da vida e da morte
juntas no mesmo lugar
é o que me faz entrar no mundo
que criei só para mim.


Isso me afasta do simples
e me leva ao ápice da pureza 
e da perfeição poética.

DESCRIÇÃO DA SAUDADE

Proibido de lembrar. 
A dor de  uma perdaCom medo de esquecer.                                 
quando é recente
desatina sobre a pele
e arde dentro dos olhos.
Embora, com o tempo
se acostume, não porque diminui
mas porque você se torna
forte para suportá-lo.

Assim é a descrição da saudade.


Esse medo de esquecer:
é a força que me atrai
as lembranças.
Essas lembranças suicidas
e decadentes, que lentamente
imobiliza e exaure.
Essa chama que teimosamente
mantenho acesa.
Porque nesse momento
a dor é a única coisa
que me aproxima de 
quem amo.


Assim é a razão da saudade.

EM MIM

AUTORA: JENNYFER LAVIGNY

Você chegou em mim como

um mero mortal,
com seu jeito simples de ser,
não deixando exalar nem uma gota
do seu suave veneno de benção,
com jeito e gosto de maçã verde.

mas quando eu menos

esperei você estáva lá
seu príncipe dos mortais
com seus geniais poemas
e sua delicadeza deslumbrante.

Quando percebi, lá estava você

criando em volta de si um pedestal

de majestade e glória.

Oh! Quem sou eu?
Uma mera plebéia que sonha
um dia ser contemplada

como você:

Principe Das Almas Apaixonadas.

Para: CARLOS POETA.

JANELA SOBRE VOCÊ

Nunca pude ver alguém tão incomum
Apenas a imagem que cerca meus olhos
E que me faz ter inspiração para sonhar
E perceber que a beleza está
Aonde menos se espera encontrar.
Apenas ela é minha contemplação
Na beleza dos almanaques não se encontra
Nem nas figuras mitológicas de deusas pagãs
Simples como meu sorriso
E pura como minhas palavras
Essencial para minha inspiração.
Seu olhar poético
E seu sorriso hipnótico
Sua presença distante
Como dois corpos invisíveis
Despida como uma chama que nunca,

                                        Nunca vai se apagar. 

PARA  CRISTIANA  FERNANDES.

JANELA SOBRE MINHA FRUSTRAÇÃO

Esta noite conseguiram frustrar

minhas expectativas passionais

No dia em que planejei

um perfeito encontro,

o destino preferiu soprar

em meu castelo de areia.

Não vejo saída para estancar minhas dores
não consigo fingir porque
estou preso por vontade

e mesmo que não quizesse

esse amor imposível
seria ainda pior ficar
sem essa chama em mim.

Esta noite nunca poderia ser como eu quero
pois jamais ela seria perfeita
Esta noite meu único pensamento
será nela
E isso me faz sentir estranhamente
estúpido demais.

Mas quando exponho isso agora
nessas linhas
percebo que esse
é meu destino poético e
que mesmo que eu queira
não há como fugir da minha essência.

DISTÂNCIA

Sei que sou um sonhador

Talvez um louco acreditando no amor

que a distância nos separa

E as noites fazem nos reencontrar.

Um dia me apaixonei
e infelizmente me mudei.
Consegui te encontrar
mas o destino quis nos separar.

Hoje não te vejo nem te toco

O destino nos separou

mas meu amor por você

só faz aumentar.

Eu era u menino querendo ser homem grande

Te conhecer me fez crescer

Te amar me fez magoar

Foi quando descobri

Que só queria te amar 

Aquele menino que o passado deixou pro ar.

Autor: Fernando Matos

JANELA SOBRE UM BREVE PENSAMENTO

Osclilo em meus pensamentos

Tentando entender o acaso

do destino que em outros tempos

havia sido planejado.

 Tento entender o fim das coisas

 e porque é nunca é fácil aceitar isso.

Racionalmente falando,
até gosto de minhas confusões
e imperfeições.
Gosto de minha sinceridade burra.
Gosto das palavras que disse um dia
 porque elas são fantasmas que perseguem

minha lúcida insanidade.

O fim daquilo que poderia ser eterno:

O fim do amor, de um beijo.

Aqui estão minhas confissões,

nas linhas de um velho caderno.

As grandes perdas ocorrem

por pequenos erros

Os pequenos erros ocorrem

por nossa futilidade

Nosssa futilidade pelo egoísmo

E o egoísmo

pelo excesso de paixão.

JANELA SOBRE AS TELENOVELAS

O Direito de nascer foi a radionovela
mais popular de todos os tempos.

Esse melodrama de meio século atrás
desatou muitas e graves  inundações
de lágrimas sobe as terras latino-americanas.

     __ E por que você faz tanta gente chorar?

     __ Perguntaram ao autor.

     E Felix B. Caignet se defendeu:

     __ Eu não faço ninguém chorar.

     Eu só dou pretesto para que as pesoas chorem

ALTA AGONIA

Alta agonia é sentir a alma transpassar os limites do insuperável

É mais do que desejar o inatingível

É mais do que querer ser alguém que não somos

É mais do que desvendar segredos nunca descobertos.

Alta agonia é o amor no ápice de sua sã loucura

É a lucidez das pessoas sem pretensão

É pular de um precipício esperando que alguém o segure

É mais do que imagino que possa ser.

É falar sobre coisas que não tem explicação

É saber que a morte é apenas o princípio de tudo

E que nós não sabemos metade do que pensamos saber

É dar a vida em nome das causas perdidas

sem esperar que as pessoas reconheçam isso.

Alta agonia é pensar em tudo sem pensar em nada

É algo que não tem e nem requer explicação

É sentir vontade de gritar e saber que o silêncio é sempre

a melhor opção.

SAMURAI

Um guerreiro que luta pela honra
e busca nunca ser 
um único ser.
  A luta das manhãs cercadas de orvalho 
puro da montanha.
A espada poética.
  Essa mesmo cenário de leveza
e de extrema habilidade humana.
Atraídos pelos olhos da pureza de 
uma gueixa. Morando numa 
pétala de rosa que nunca murcha.
  Correndo pelos horizontes na
busca de uma razão 
para viver.

JANELA SOBRE AS DITADURAS INVISÍVEIS

A mãe abnegada exerce a ditadura
da servidão.

O amigo solícito exerce a ditadura 
do favor.

A caridade exerce a ditadura 
da dívida.

A liberdade de mercado permite que 
você aceite os preços que lhe são impostos.

A liberdade de opnião permite que
você escute aqueles que opinam em seu nome.

A liberdade de eleição permite que
você escolha o molho com o qual será devorado.

JANELA SOBRE A MEMÓRIA (PARTE II)

            Um refúgio?
            Uma barriga?

            Um abrigo onde se esconder
            quando estiver se afogando
            na chuva,
            ou sendo quebrado pelo frio,
            ou sendo revirado pelo vento?
            Temos um esplêndido passado
            pela frente?
            Para os navegantes com
            desejo de vento
            a memória
            é um 
            porto
            de
            partida.

JANELA SOBRE O CASTIGO

Era natal, e um senhor suíço havia
dado um relógio suíço de presente
ao seu filho suíço.


O menino desmontou o relógio em cima
da sua cama. E estava brincando com
os ponteiros, com a mola, com o vidro,
a corda e outras engrenagens quando
o pai descobriu e deu-lhe uma
tremenda surra.

 Até então Nicóle Rouan e sue irmão
haviam sido inimigos.
A partir daquele Natal, o primeiro Natal
do qual ele se lembra, os dois foram
amigos para sempre.Naquele dia
Nicóle soube que ela também seria 
castigada, ao longo de seus anos, porque
em vez de perguntar as horas aos
relógios do mundo, perguntaria a eles
como saõ por dentro.

O SONHO ANTI-AMERICANO

Sonhamos o mundo dos nossos sonhos
mas não percebemos o pesadelo por trás do mundo.


Sonhar o sonho americano é deixar o sonho.
Dormir e esquecer de acordar.


Somos dominados pelo americanismo exarcebado.


Usamos jeans, cantamos rock'n roll,
lemos gibis do Batman... enfim, somos
o espelho do pesadelo e do sonho americano.


Faça a escolha do molho com o qual será devorado,
...há... já ia esquecendo da coca-cola.

Então diga-me em que geração de nome
influenciado pelo capitalismo cultural dos
Estados Unidos estamos agora?


Então por que não optar pelo
sonho anti-americano?
     Por que não escolher nosssa prória liberdade,
     ou experimentar os nossas oportunidades?


O sonho americano aprisiona, manipula o
manifesto da falsa liberdade.
A liberdade de aceitar o que lhe é imposto.

JANELA SOBRE A NUCA

As coisas são donas

dos donos das coisas

e eu não encontro minha

cara no espelho
.
Falo o que não digo.

Estou, mas não sou.

E entro num, trem

que me leva aonde não vou,

num país exilado de

mim... 

ABSTRATO

Toda recriação das formas
na ideia do artista
integra-se na substituição
do real sentido.


A recriação do real tem sentido
para os seres absolutos.


O círculo da flor.
O ar espesso batendo contra a face.
A gota invisível de orvalho que 
inunda a inspiração.


Tudo tem real contemplação
e lucidez de inequívoca compreensão.


As coisas são infinitas
e sem forma absoluta.

A PROCURA DA FELICIDADE

O que é a felicidade para quem a procura?

Para alguém com fome, um prato de comida
traz felicidade.
Para quem não tem onde morar, uma casa
traz felicidade.


 Ser feliz não tem uma única definição,
 e cada um tem a felicidade nas  
 mínimas coisas e nas grandes também.


 Ser feliz para mim é poder estar perto

 de quem eu possa fazer feliz.


 E isso não se compra com dinheiro,
 não se troca , não se dá.


   E cada um tem a felicidade que procura.
  
Portanto, que cada um possa procurar a sua.

CARPE DIEM

  Considere o tempo...
  __ O que é cinco segundos caminhando a beira da praia?
  __ Pouco, não é.


  __ Mas cinco segundos caminhando sobre brasas acesas?
  __Muito, não acha?


O tempo é medido pela forma que o aproveitamos.
A nossa vida anda junto com o tempo,
e o temp anda junto com nossas atitudes.


  __ Não da pra voltar atrás


Como diria o poeta: __"O tempo não para".


  __ Se gastamos nosso tempo lembrando o passado
ou planejando o futuro
esquecemos de viver o presente.


Aproveite os segundos com as pessoas
que te fazem feliz.
Não espere o tempo passar, mas passe o tempo
fazendo o que realmente gosta e viva
o tempo aproveitando cada momento.

JANELA SOBRE AS MÁSCARAS

Ñato Garcia se fez louco na Austrália.
Entardecia e ele estava olhando o mesmo 
sol que apagava em Melbourne
enquanto se ascendia em Montevidéu,
e decidiu ficar louco.
Teve delírios e alucinações. Lutou contra os inimigos invisíveis, 
lançando murros no ar, e passou dias e noites 
sentado contra uma parede, sem fechar os olhos.
Negou-se a falar, porque o diabo da loucura 
entrava por sua boca aberta.
Negou-se a dormir, com pânico de morrer
da loucura da noite. Aguentou pílulas,
injeções, choques elétricos. E finalmente, depois
de quatro anos de Ñato se proibir qualquer normalidade,
os médicos se australianos se convenceram de que
ele era um caso incurável.
E assim Ñato se conseguiu uma passagem de volta,
e conseguiu uma boa aposentadoria para viver sem trabalhar
o resto da vida. Pela última vez se olhou
no espelho de sua casa em Melbourne,
desse adeus ao louco e entrou no avião.
e chegou a cidade de suas saudades.
Em Montevidéu, procurou. Procurou a casa da infância,
e havia um supermercado.
No terreno baldio onde havia feito amor
pela primeira vaz, encontrou um estacionamento.
Procurou seu amigos. Já não estavam.
Procurou e se procurou, e em nenhum lugar se encontrou,
e então mergulhou na dúvida:
  __Quem terá ficado lá em Melbourne,
  o louco ou eu?
Uma vez por ano, e somente uma vez, 
Ñato se reconhece no espelho.Chega o carnaval,
com o troar dos tambores, e Ñato se reconhece.

Isso ocorre quando o espelho devolve a ele
sua cara de fantasia: nariz de palhaço, 
um sorriso grande pintado sobre os lábios,
a lua entre as sombrancelhas e 
as estrelas esparramadas pela cara afora.

JANELA SOBRE A CARA

Uma máquina boba?
Uma carta que ignora seu remetente
e se engana de destino?

Uma bala perdida,
que algum deus disparou por engano?

Viemos de um ovo muito menor
que uma cabeça de alfinete,
e habitamos numa pedra que gira
em torno de uma estrela anã e
que contra essa estrela, algum dia,
irá se espatifar.










Mas somos feitos de luz, além
de carbono e oxigênio e merda
e morte e outras coisas, e enfim
estamos aqui desde que a
beleza do universo precisou
de alguém que a visse.

O ASSASSINO

Eu assassinei o amor
e o sangue ainda escorre
pelos meus dedos.

 Assassinei a única palavra:
 o nome que intitula o falso 
sentimento que me conteve
e manteve.


Agora tudo é sem cor
sem peso... meu tato sente
o frio.
Fui o autor desse fúnebre
destino. há ainda esperança
para mim?


  __ Asssassino , eu?
 __Sim, não há como fugir.