Vivo de intensas
e curtas paixões.
Dos restos de amor
que são deixados para trás.
Sou um desvairado
que soluça sem chorar
e chora sem soluçar.
Sou intenso
em minhas palavras
e calmo em minhas
incontidas emoções.
Se vivesse de prazer
estaria morto.
vivo , na verdade, de dores
poéticas, daquelas que
abrem feridas invisíveis
e machucam e me deixam
na agonia do amor profundo.
E eu nem sei mais
porque vivo a sofrer.
Suplico um pouco...
de tudo que tanto anseio
e não posso ter.