LEITORES

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O POETA APENAS...

Alguém bate a porta,
buscando acolhimento.
Não há quem a abra,
não há quem revele o segredo.

O estrangeiro chega,
buscando acolhimento.
Não há quem o abrigue,
não há quem mostre refúgio.

O estranho pede ajuda,
buscando acolhimento.
Não há quem o receba,
não há quem mostre auxílio.


O poeta busca resposta,
mas só encontra mistério.
Não há quem o esclareça,
não há quem mostre lucidez...