Alguém bate a porta,
buscando acolhimento.
Não há quem a abra,
não há quem revele o segredo.
O estrangeiro chega,
buscando acolhimento.
Não há quem o abrigue,
não há quem mostre refúgio.
O estranho pede ajuda,
buscando acolhimento.
Não há quem o receba,
não há quem mostre auxílio.
O poeta busca resposta,
mas só encontra mistério.
Não há quem o esclareça,
não há quem mostre lucidez...