LEITORES

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

MEDÍOCRE

Vivo esta noite
como uma perpétua 
prisão.

aqui me encerro
esperando o tempo que
tarda em passar.

Delírios não bastam ,
pois o manto do tédio
cobre-me. Fujo, mas não
há escape.

Esta noite é reflexo
da vida insana. Do
caminho que escolhi
quando estava cego
de prazer carnal.

É difícil enfrentar,
difícil de dizer, mas
a minha rara existência
lúcida
está num denso vazio
que a noite guarda
em silêncio.