Na minha fala há um vácuo
em cada pausa feita,
tudo é instante e demora
em passar.
Na minha fala naõ há cálculo
nos momentos de reflexão,
tudo é improviso e difícil
de imaginar.
Na minha fala há presságios
do tempo,
tudo se redime e integra-se
na incerteza.
Na minha fala não há rumores
das vésperas,
tudo encerra-se no baú
dos sonhos de
um viajante das palavras.
LEITORES
terça-feira, 26 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
AMOR PLATÔNICO
Como tecer um soneto
de amor, com suas verdades
absolutas e surreais?
Amor asssim é platônico
demais para seres comuns.
Essa amor de antíteses
e ironias imortais. Esse
amor que aniquila a razão.
Como um amor sendo mais
que impossível se concretiza em versos?
Melhor seria se esse amor que
onde mais do que os corpos
tocam-se as almas...
pela menos uma vez fosse carnal
pelo menos uma vez
um soneto de amor
ascendido em chama...
de amor, com suas verdades
absolutas e surreais?
Amor asssim é platônico
demais para seres comuns.
Essa amor de antíteses
e ironias imortais. Esse
amor que aniquila a razão.
Como um amor sendo mais
que impossível se concretiza em versos?
Melhor seria se esse amor que
onde mais do que os corpos
tocam-se as almas...
pela menos uma vez fosse carnal
pelo menos uma vez
um soneto de amor
ascendido em chama...
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
A ESTÉTICA DA ARTE
Uma escultura sem título.
__ Eu sou assim mesmo:
incompleto.
Um desenho mal acabado.
__ Eu sou assim mesmo:
incompleto.
Uma poesia de estilo haiku.
__ Eu sou assim mesmo:
inalterado.
Um vocábulo no dicionário
__ Eu sou asssim mesmo:
inalterado.
Uma tela de estilo dadaísta
__ Eu sou assim mesm:
incompriensível.
Uma poesia concretista
__ eu sou assim mesmo:
incompriensível.
__ Eu sou assim mesmo:
incompleto.
Um desenho mal acabado.
__ Eu sou assim mesmo:
incompleto.
Uma poesia de estilo haiku.
__ Eu sou assim mesmo:
inalterado.
Um vocábulo no dicionário
__ Eu sou asssim mesmo:
inalterado.
Uma tela de estilo dadaísta
__ Eu sou assim mesm:
incompriensível.
Uma poesia concretista
__ eu sou assim mesmo:
incompriensível.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
MEU IMORTAL
Nunca existiu alguém
capaz de me fazer querer existir
para sempre.
Nunca existiu alguém que
me fizesse nos seus pensamentos
ser um imortal.
Nunca me deram uma flor de prata,
nem uma rosan de metal,
nunca me deram algo que
não murchasse.
Nunca me devolveram meu
cavalo de pedra.
Nunca me deixaram realizar
as loucuras que planejei.
Estou sem meu altar secreto.
Só me resta o que é eterno:
__VOCÊ...
capaz de me fazer querer existir
para sempre.
Nunca existiu alguém que
me fizesse nos seus pensamentos
ser um imortal.
Nunca me deram uma flor de prata,
nem uma rosan de metal,
nunca me deram algo que
não murchasse.
Nunca me devolveram meu
cavalo de pedra.
Nunca me deixaram realizar
as loucuras que planejei.
Estou sem meu altar secreto.
Só me resta o que é eterno:
__VOCÊ...
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
O REI DOS MISERÁVEIS
O rei dos miseráveis
cavalga em seu cavalo
de pedra.
Ele está vestido de
uma manto irreal.
O rei dos miseráveis não tem
súditos ou servos
que lhe auxiliem.
Não tem exército,
Nem reino para defender.
Tudo que ele póssui é sonho.
todos os seus sonhos são ilusão.
O rei para em algum
lugar,
mas nunca se lembrará da
rota ou do
destino que ele escolheu.
cavalga em seu cavalo
de pedra.
Ele está vestido de
uma manto irreal.
O rei dos miseráveis não tem
súditos ou servos
que lhe auxiliem.
Não tem exército,
Nem reino para defender.
Tudo que ele póssui é sonho.
todos os seus sonhos são ilusão.
O rei para em algum
lugar,
mas nunca se lembrará da
rota ou do
destino que ele escolheu.
domingo, 17 de outubro de 2010
FILOSOFIA
sábado, 16 de outubro de 2010
JANELA SOBRE OS CICLOS
As pessoas feitas de milho, fazem
o milho. As pessoas criadas da
carne e das cores do milho, cavam
um berço para o milho e o cobrem
de boa terra e o limpam das ervas
daninhas e o regam e dizem a ele
palavras de amor. E quando o milho
está crescido, as pessoas de milho
moem sobre a terra e o erguem e
o aplaudem e o ombalam no amor do
fogo e o comem,
para que nas pessoas de milho,
o milho
continue caminhando sobre
a Terra
sem morrer...
o milho. As pessoas criadas da
carne e das cores do milho, cavam
um berço para o milho e o cobrem
de boa terra e o limpam das ervas
daninhas e o regam e dizem a ele
palavras de amor. E quando o milho
está crescido, as pessoas de milho
moem sobre a terra e o erguem e
o aplaudem e o ombalam no amor do
fogo e o comem,
para que nas pessoas de milho,
o milho
continue caminhando sobre
a Terra
sem morrer...
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
CIDADE DO SILÊNCIO
Estamos amordaçados
de olhos fechados
alçados a sorte
dos outros.
Domos obrigados
a viver no eterno silencio.
Submetem-nos
a fazer coisas ilícitas.
Obrigam-nos a construir
cidades
não alicerçadas
cidades sem cor
sem vida sem música
pertencemos e ela
contra nossa vontade.
Estamos sitiados
no silêncio.
de olhos fechados
alçados a sorte
dos outros.
Domos obrigados
a viver no eterno silencio.
Submetem-nos
a fazer coisas ilícitas.
Obrigam-nos a construir
cidades
não alicerçadas
cidades sem cor
sem vida sem música
pertencemos e ela
contra nossa vontade.
Estamos sitiados
no silêncio.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
MEDÍOCRE
Vivo esta noite
como uma perpétua
prisão.
aqui me encerro
esperando o tempo que
tarda em passar.
Delírios não bastam ,
pois o manto do tédio
cobre-me. Fujo, mas não
há escape.
Esta noite é reflexo
da vida insana. Do
caminho que escolhi
quando estava cego
de prazer carnal.
É difícil enfrentar,
difícil de dizer, mas
a minha rara existência
lúcida
está num denso vazio
que a noite guarda
em silêncio.
como uma perpétua
prisão.
aqui me encerro
esperando o tempo que
tarda em passar.
Delírios não bastam ,
pois o manto do tédio
cobre-me. Fujo, mas não
há escape.
Esta noite é reflexo
da vida insana. Do
caminho que escolhi
quando estava cego
de prazer carnal.
É difícil enfrentar,
difícil de dizer, mas
a minha rara existência
lúcida
está num denso vazio
que a noite guarda
em silêncio.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
VISÃO
Uma casa simples e
pequena.
Livres fragmentos de
cores
de sons
de figuras singulares.
Uma alma que desperta
pureza.
Esa é a luz no interior
do espelho. Essa é a
estrela solitária
das noites sem luar.
O que é tão puro que
nem simplesmente existe.
Essa visão tive nas
noites de vigília.
pequena.
Livres fragmentos de
cores
de sons
de figuras singulares.
Uma alma que desperta
pureza.
Esa é a luz no interior
do espelho. Essa é a
estrela solitária
das noites sem luar.
O que é tão puro que
nem simplesmente existe.
Essa visão tive nas
noites de vigília.
domingo, 10 de outubro de 2010
JANELA SOBRE AS MANCHETES DAS PÁGINAS POLICIAIS DA IMPRENSA LATINO-AMERICANAS
Cego de ciúmes transformou
doce menina em almôndega de sangue.
Suicidou-se despencando do oitavo andaaaaaaaaaaaar.
POR BEBER DEMAIS
VIRA HOMOSSEXUAL!
Roubado quadro de artista cega
que pinta de ouvido!
doce menina em almôndega de sangue.
Suicidou-se despencando do oitavo andaaaaaaaaaaaar.
POR BEBER DEMAIS
VIRA HOMOSSEXUAL!
Roubado quadro de artista cega
que pinta de ouvido!
FLOR POÉTICA
As flores saltam
abismos abstratos.
saltam vales inóspitos.
Saltam montanhas de problemas.
Saltam os buravcos sem fundo.
saltam tudo e
mais um pouco.
Mas,há... uma
flor caiu
nos abismos abstratos
outra nos vales inóspitos
outra na montanha de problemas
outra no buraco sem fundo.
Só sobrou uma flor...
(A FLOR POÉTICA).
abismos abstratos.
saltam vales inóspitos.
Saltam montanhas de problemas.
Saltam os buravcos sem fundo.
saltam tudo e
mais um pouco.
Mas,há... uma
flor caiu
nos abismos abstratos
outra nos vales inóspitos
outra na montanha de problemas
outra no buraco sem fundo.
Só sobrou uma flor...
(A FLOR POÉTICA).
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
BREVE CARTA
O amor fere
a alma do amante.
O amante sofre por
amor.
O amor causa dor
e a dor é incessante.
O amor é i ortal,
porém mata.
Assim como as letras
de uma breve carta,
onda um amante
apaixonadoabre o coração,
busca o perdão da amada
desesperado.
O amante é cativo,
mas está preso por vontade.
O amante é o poeta.
Esta carta é a sua única verdade.
a alma do amante.
O amante sofre por
amor.
O amor causa dor
e a dor é incessante.
O amor é i ortal,
porém mata.
Assim como as letras
de uma breve carta,
onda um amante
apaixonadoabre o coração,
busca o perdão da amada
desesperado.
O amante é cativo,
mas está preso por vontade.
O amante é o poeta.
Esta carta é a sua única verdade.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
NESSES CABELOS
Nesses cabelos repousam
uma rosa vermelha.
Eles se refletem no
mesmo espelho de prata.
Nesses cabelos macios e
de tranças delicadas
estão gravados os toques
de minhas maleáveis mãos.
Nesses cabelos longos
fitei meus olhos
castanhos claros.
Nesse cabelos frios
e presos senti
o profundo desejo de
pertence-la de novo.
Esses cabelos me
atraem pra dentro
de ti.
Num rumo que me leva
para dentro do
teu coração.
uma rosa vermelha.
Eles se refletem no
mesmo espelho de prata.
Nesses cabelos macios e
de tranças delicadas
estão gravados os toques
de minhas maleáveis mãos.
Nesses cabelos longos
fitei meus olhos
castanhos claros.
Nesse cabelos frios
e presos senti
o profundo desejo de
pertence-la de novo.
Esses cabelos me
atraem pra dentro
de ti.
Num rumo que me leva
para dentro do
teu coração.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
MINHA FLOR LILÁS
A minha flor lilás
plantei num jardim invisível.
Cuidei com zelo
de suas pétalas
delicadas e hipnotizantes.
A minha flor,
a única que prende-me,
e me afsta de mim
mesmo.
O Universo da minha flor
é oculto e belo.
Ela sempre se abre
sob um sol amarelo,
sob um céu azul.
Ah! minha flor lilás
por ela me desfaço,
e junto em mim mesmo
cada pedaço.
Com ela cada instante
é eterno.
plantei num jardim invisível.
Cuidei com zelo
de suas pétalas
delicadas e hipnotizantes.
A minha flor,
a única que prende-me,
e me afsta de mim
mesmo.
O Universo da minha flor
é oculto e belo.
Ela sempre se abre
sob um sol amarelo,
sob um céu azul.
Ah! minha flor lilás
por ela me desfaço,
e junto em mim mesmo
cada pedaço.
Com ela cada instante
é eterno.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
LEIGO
Na manhã seguinte
não
haverá
chuva.
Apenas o pranto
interior
será
infindo.
................................____
Mas enquanto
fazemos uma
previsão oculta
de algum futuro
nada
mais é
feito.
não
haverá
chuva.
Apenas o pranto
interior
será
infindo.
................................____
Mas enquanto
fazemos uma
previsão oculta
de algum futuro
nada
mais é
feito.
domingo, 3 de outubro de 2010
OLHOS
Entender o instante
silêncio. O puro momento
inalterado. O momento agravado.
Entender e aceitar o
tempo é apenas olha-lo,
depois refletir em seu
próprio espelho.
A visão se constrói
abstrata: apenas uma
tela brancopoética faz
surgir as reais e absolutas
metamoforses.
Comtemplar o instante
sem entende-lo.
Reconstruir
instante sem olhar no
passado.
Meus olhos fatais
e invisíveis
hipnotizam
seres e prendem almas
no irreal instante.
silêncio. O puro momento
inalterado. O momento agravado.
Entender e aceitar o
tempo é apenas olha-lo,
depois refletir em seu
próprio espelho.
A visão se constrói
abstrata: apenas uma
tela brancopoética faz
surgir as reais e absolutas
metamoforses.
Comtemplar o instante
sem entende-lo.
Reconstruir
instante sem olhar no
passado.
Meus olhos fatais
e invisíveis
hipnotizam
seres e prendem almas
no irreal instante.
sábado, 2 de outubro de 2010
ANJO
Um ser puramente
cobre o universo
e cintila luz
no breu.
Fado justo ao ser
que perde-se nas
palavras
e encontra-se
no mistério.
Suas asas castas
nunca ficam exauridas
mesmo com infinita
jornada.
Místico e obediente
o sr puro revela-se
esporadicamente aos
privilegiados.
Único e sacro ser
que guarda tesouros
intactos.
Invisível, mas real...
cobre o universo
e cintila luz
no breu.
Fado justo ao ser
que perde-se nas
palavras
e encontra-se
no mistério.
Suas asas castas
nunca ficam exauridas
mesmo com infinita
jornada.
Místico e obediente
o sr puro revela-se
esporadicamente aos
privilegiados.
Único e sacro ser
que guarda tesouros
intactos.
Invisível, mas real...
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
JANELA SOBRE A CHEGADA
O filho de pillar e Daniel Wainberg
foi batizado à beira-maar.
E no batizado, ensinaram a
ele o que era sagrado.
Recebeu um caracol.
__Para que aprenda a amar a água.
Abrirama gaiola de um pássaro preso.
__Para que aprendam a amar o ar.
Deram a ele uma flor de gerênio.
__Para que aprenda amar a terra.
E deram uma garrafinha tampada.
__Não abra nunca, nunca. Para
aprender a amar o
mistério.
foi batizado à beira-maar.
E no batizado, ensinaram a
ele o que era sagrado.
Recebeu um caracol.
__Para que aprenda a amar a água.
Abrirama gaiola de um pássaro preso.
__Para que aprendam a amar o ar.
Deram a ele uma flor de gerênio.
__Para que aprenda amar a terra.
E deram uma garrafinha tampada.
__Não abra nunca, nunca. Para
aprender a amar o
mistério.
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