LEITORES

terça-feira, 26 de abril de 2011

DESCRIÇÃO DA SAUDADE

Proibido de lembrar. 
A dor de  uma perdaCom medo de esquecer.                                 
quando é recente
desatina sobre a pele
e arde dentro dos olhos.
Embora, com o tempo
se acostume, não porque diminui
mas porque você se torna
forte para suportá-lo.

Assim é a descrição da saudade.


Esse medo de esquecer:
é a força que me atrai
as lembranças.
Essas lembranças suicidas
e decadentes, que lentamente
imobiliza e exaure.
Essa chama que teimosamente
mantenho acesa.
Porque nesse momento
a dor é a única coisa
que me aproxima de 
quem amo.


Assim é a razão da saudade.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

EM MIM

AUTORA: JENNYFER LAVIGNY


Você chegou em mim como
um mero mortal,
com seu jeito simples de ser,
não deixando exalar nem uma gota
do seu suave veneno de benção,
com jeito e gosto de maçã verde.

mas quando eu menos
esperei você estáva lá
seu príncipe dos mortais
com seus geniais poemas
e sua delicadeza deslumbrante.

Quando percebi, lá estava você
criando em volta de si um pedestal
de majestade e glória.

Oh! Quem sou eu?
Uma mera plebéia que sonha
um dia ser contemplada
como você:
Principe Das Almas Apaixonadas.

Para: CARLOS POETA.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

JANELA SOBRE VOCÊ

Nunca pude ver alguém tão incomum
Apenas a imagem que cerca meus olhos
E que me faz ter inspiração para sonhar
E perceber que a beleza está
Aonde menos se espera encontrar.
Apenas ela é minha contemplação
Na beleza dos almanaques não se encontra
Nem nas figuras mitológicas de deusas pagãs
Simples como meu sorriso
E pura como minhas palavras
Essencial para minha inspiração.
Seu olhar poético
E seu sorriso hipnótico
Sua presença distante
Como dois corpos invisíveis
Despida como uma chama que nunca,
                                        Nunca vai se apagar. 




PARA  CRISTIANA  FERNANDES.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

JANELA SOBRE MINHA FRUSTRAÇÃO

Esta noite conseguiram frustrar
minhas expectativas passionais
No dia em que planejei
um perfeito encontro,
o destino preferiu soprar
em meu castelo de areia.

Não vejo saída para estancar minhas dores
não consigo fingir porque
estou preso por vontade
e mesmo que não quizesse
esse amor imposível
seria ainda pior ficar
sem essa chama em mim.

Esta noite nunca poderia ser como eu quero
pois jamais ela seria perfeita
Esta noite meu único pensamento
será nela
E isso me faz sentir estranhamente
estúpido demais.

Mas quando exponho isso agora
nessas linhas
percebo que esse
é meu destino poético e
que mesmo que eu queira
não há como fugir da minha essência.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

DISTÂNCIA

Sei que sou um sonhador
Talvez um louco acreditando no amor
que a distância nos separa
E as noites fazem nos reencontrar.

Um dia me apaixonei
e infelizmente me mudei.
Consegui te encontrar
mas o destino quis nos separar.

Hoje não te vejo nem te toco
O destino nos separou
mas meu amor por você
só faz aumentar.

Eu era u menino querendo ser homem grande
Te conhecer me fez crescer
Te amar me fez magoar
Foi quando descobri
Que só queria te amar 
Aquele menino que o passado deixou pro ar.


Autor: Fernando Matos

terça-feira, 5 de abril de 2011

JANELA SOBRE UM BREVE PENSAMENTO

Osclilo em meus pensamentos
Tentando entender o acaso
do destino que em outros tempos
havia sido planejado.
 Tento entender o fim das coisas
 e porque é nunca é fácil aceitar isso.

Racionalmente falando,
até gosto de minhas confusões
e imperfeições.
Gosto de minha sinceridade burra.
Gosto das palavras que disse um dia
 porque elas são fantasmas que perseguem
minha lúcida insanidade.

O fim daquilo que poderia ser eterno:
O fim do amor, de um beijo.
Aqui estão minhas confissões,

nas linhas de um velho caderno.

As grandes perdas ocorrem
por pequenos erros
Os pequenos erros ocorrem
por nossa futilidade
Nosssa futilidade pelo egoísmo
E o egoísmo
pelo excesso de paixão.