Escorre o sol e leva os restos de
sombra deixados pela noite.
As carroças puxadas por cavalos
recolhem,
de porta em porta,
o lixo.
No ar,
a aranha estende seus fios de baba.
Parafuso caminha pelas ruas de
Melo.Na aldeia, é tido por louco.
Ela leva um espelho na mão
e se olha com a expressão fechada.
Não desgruda os alhos do espelho.
__O que você está fazendo, Parafuso?
__Estou aqui.__responde.__
__Controlando o inimigo.
LEITORES
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
NÃO ME DEIXE SÓ
Tenho medo do escuro,
e dos temores maiores o
maior é te perder.
Tenho medo da morte,
E das mortes mais dolorosas
a maior é que seu amor morra por mim.
Tenho medo da solidão,
e da angústia mais profunda
a maior é não ter você por perto.
Tenho medo do silêncio,
e do vazio mais extremo
o maior é não ouvir tua voz.
Tenho medo de estar perdido,
mas estarei bem
se em qualquer lugar
estiver com você.
e dos temores maiores o
maior é te perder.
Tenho medo da morte,
E das mortes mais dolorosas
a maior é que seu amor morra por mim.
Tenho medo da solidão,
e da angústia mais profunda
a maior é não ter você por perto.
Tenho medo do silêncio,
e do vazio mais extremo
o maior é não ouvir tua voz.
Tenho medo de estar perdido,
mas estarei bem
se em qualquer lugar
estiver com você.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
PERFIL
Por onde passo as chamas
se apagam. e o limbo onde
repouso é casto.
Sou, de todos os homens: o mais solitário.
De todas as ervas: a mais amarga.
De todos os amores: o mais falso.
De todos os disfarces o mais perfeito.
Sou um homem cansado,
mais para mim não existe leito.
Fujo demim mesmo, mas o espelho
está na minha frente.
Sou um alicerce de um edifício
prestes a desmornar.
Sou meu próprio abismo
e nele me atiro de olhos fechados.
Estou aqui para suportar
o peso essêncial do
Amor Profundo.
se apagam. e o limbo onde
repouso é casto.
Sou, de todos os homens: o mais solitário.
De todas as ervas: a mais amarga.
De todos os amores: o mais falso.
De todos os disfarces o mais perfeito.
Sou um homem cansado,
mais para mim não existe leito.
Fujo demim mesmo, mas o espelho
está na minha frente.
Sou um alicerce de um edifício
prestes a desmornar.
Sou meu próprio abismo
e nele me atiro de olhos fechados.
Estou aqui para suportar
o peso essêncial do
Amor Profundo.
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