LEITORES

terça-feira, 31 de agosto de 2010

DOCE MEDO

Todas ás vezes que vens é como se fosse a última.
Todas ás vezes que vais 
sinto medo da dor da tua ausência.
Mesmo gravado em teu coração
sinto medo de que me perdas
dentro de teus olhos.
Tenho medo de cessar essa vontade de desejar-te
a cada momento.
És dona de tudo que tanto receio 
e tanto quero ter.
Mais do que da morte
tenho medo de que me deixes.
Somos o mesmo espírito
completando-se 
na oposição de nossas
almas...